A Ucrânia e a Rússia fizeram “progressos significativos” em um plano de paz provisório de 15 pontos, incluindo um cessar-fogo e a retirada russa se Kiev declarar neutralidade e aceitar limites para suas forças armadas, segundo três pessoas envolvidas nas negociações afirmaram ao jornal britânico Financial Times.
“O acordo proposto, que os negociadores ucranianos e russos discutiram na íntegra pela primeira vez na segunda-feira, envolveria Kiev renunciando às suas ambições de ingressar na Otan e prometendo não hospedar bases militares estrangeiras ou armamento em troca de proteção de aliados como EUA e Reino Unido e Turquia”, diz o Financial Times.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que as negociações estão se tornando mais realistas, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que há “alguma esperança de compromisso”, com status neutro para a Ucrânia –uma importante demanda russa– agora sobre a mesa.
Na terça-feira, (15/03) Zelensky havia sugerido uma possível rota para um acordo: ele indicou que a Ucrânia estaria disposta a aceitar garantias de segurança internacional sem que o país seja admitido na Otan.
Manter a Ucrânia fora da Otan foi por muito tempo uma das principais demandas da Rússia, nos meses anteriores ao lançamento do que chama de “operação especial” para desarmar e “desnazificar” a Ucrânia.
Enquanto o acordo não é concretizado os bombardeios na Ucrânia continua. Um documento com o acordo está sendo elaborado e já existe15 iténs negociados.