Bactérias intestinais vírus patogenos
No início deste mês, a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) enviou ofício à Procuradoria-Geral de Justiça do DF pedindo que o governo apurasse os casos de infecção hospitalar por bactérias multirresistentes, conhecidas como “superbactérias”. O órgão pediu a adoção de medidas cabíveis para “imputar responsabilidade” e “prevenir a ocorrência de novos casos”.
A decisão da OAB foi resultado da morte de três pacientes idosas no Hospital Regional de Santa Maria, no Distrito Federal , suspeitas de estarem contaminadas, uma com a bactéria KPC ( “Klebsiella) e as outras duas com a enterococo.
Quando a OAB se posicionou , 22 pacientes estavam isolados em quatro hospitais da área, sendo que oito deles apresentavam sintomas da infecção.Agora, as superbactérias parecem já ter chegado à Sergipe: três pacientes infectados pela KPC que estavam na UTI do Hospital de Urg|ência de Sergipe foram transferidos para o Hospital da Polícia Militar.
Mas, o que são as superbactérias e como elas agem? Elas são bactérias que adquirem resistência aos antibióticos ou antimicrobianos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o órgão realizou uma análise em 114 países apontando as sete espécies que mais causam preocupações . O panorama era tão crítico em 2014, quando a pesquisa foi feita, que o diretor de Segurança em Saúde da entidade, Keiki Fukuda, disse que estamos entrando na era “pós-antibiótico”. Isso, porque os antibióticos vem perdendo sua força frente à evolução das bactérias e doenças que antes eram quase inofensivas e que se tornaram altamente perigosas.
O Brasil, Chile, Uruguai, México e Costa Rica são os países menos contaminados das Américas, com menos de cinco espécies resistentes. Os outros países da região têm mais que cinco. Todas as nações da Europa, Ásia e Oceania também possuem cinco ou mais bactérias preocupantes, e na África faltam dados confiáveis, mas se presume que a taxa no continente também seja alta.
Abaixo, mostramos quais são as bactérias que mais preocupam:
Porém, como diz o antigo ditado, mais vale prevenir que remediar. Por isso, seguir as regras de higiene é tão importante, devendo-se sempre lembrar de lavar as mãos antes das refeições e depois de usar o banheiro. Afinal, o mais seguro é não dar “mole” para essas bactérias cada vez mais poderosas.
Dados da Revista Saúde
A.V.
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