AAP: Crianças de até 12 anos não devem tomar café

A Academia Americana de Pediatria (AAP) alerta que crianças de até 12 anos, não devem tomar café. De acordo com o instituto, a cafeína em doses regulares traz uma série de efeitos negativos para a saúde de crianças e adolescentes.

Segundo a AAP apesar de ser uma substância estimulante com potencial comprovado para aumentar a atenção e evitar a fadiga em adultos. O consumo por crianças não passou por avaliação do ponto de vista científico e os efeitos nocivos associados ao excesso nos mais velhos são observados de forma muito mais rápida nas crianças devido ao menor peso corporal e ao organismo ainda em formação.

Ainda de acordo com o instituto, as consequências do consumo envolvem aumento da frequência cardíaca (taquicardia). Bem como, elevação da pressão arterial, sintomas de ansiedade, problemas para dormir, problemas gástricos e, em doses ainda mais altas, pode ser tóxico.

Artigos anteriores revela que Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações registrou mais de 4,6 mil relatos de disfunções relacioandas à cafeína, com 2,6 mil envolvendo pacientes menores de 19 anos.

A APP ressalta que as questões relacionadas aos sistemas neurológicos e cardiovasculares como taquicardia, arritmia e pressão alta aceleram o desenvolvimento de problemas crônicos. Dessa forma, sintomas de saúde mental, como ansiedade, agravam ainda mais a dificuldade para dormir. Isso é ainda mais perigoso nas crianças, que necessitam de mais horas de sono por terem o cérebro ainda em formação.

Estudo brasileiro disponível na Revista Médica de Minas Gerais revela que; “Ao analisar os artigos revisados, percebe-se que ainda não é segura a ingestao de bebidas cafeinadas pela faixa etária pediátrica, sendo que este não traz benefícios e ainda é capaz de causar diversos efeitos adversos, com o poder inclusive de interferir no desenvolvimento dos sistemas nervoso e cardiovascular, além do risco de dependência e intoxicação. Assim, seu uso deve ser desencorajado em casa, nas escolas, pelo governo, médicos, nutricionistas e pela mídia”.

 

 

 

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