A Maçonaria Brasileira através da COMAB, Confederação Maçônica do Brasil, publicou no último dia 12 de outubro um documento de esclarecimento e fortalecimento aos valores morais e da família. A carta aberta à sociedade brasileira intitulada: “A COMAB diz não à destruição dos valores morais” (Incluindo Ideologia de Gênero, Pornografia e Exposição Infantil gratuitos)”
“A COMAB, legítima representante dos Maçons Brasileiros a ela confederados se manifesta, enfaticamente, contra toda e qualquer expressão, quer dita artística ou não, por qualquer meio de comunicação, que de maneira irresponsável seja exposta à crianças e/ou adolescentes, sem qualquer critério de seleção de local, horário e faixa etária, em prejuízo da formação cultural sadia, cívica, moral e ética da juventude brasileira.”, declarou a instituição.
IDENTIDADE DE GÊNERO
Para a SBP Sociedade Brasileira de Pediatria os critérios diagnósticos para crianças com disforia de gênero (transtorno caracterizado pela desconformidade entre o sexo biológico e a identidade de gênero), são complexos e dependem de uma equipe multidisciplinar altamente especializada. A presidente da SBP, Dra. Luciana Rodrigues Silva, relata a preocupação como o tema vem sendo usado nos meios de comunicação de forma sensacionalista. “Esse assunto não pode ser visto como um fenômeno de moda. É necessário extrema cautela e zelo, pois há o risco de consequências negativas decorrentes de ações impensadas”, ressaltou.
Já para o CFM, Conselho Federal de Medicina, os critérios e protocolos são bem definidos e envolvem especialistas e equipe multidisciplinar. De acordo com a entidade, para casos de intervenções médico-cirúrgicas, devem ser atendidos os critérios definidos na Resolução CFM nº 1.652/12 como o prazo mínimo de dois anos de acompanhamento terapêutico anterior à cirurgia, maioridade e diagnóstico de transexualíssimo. Ao médico também é permitido recusar-se a fazer o procedimento por objeção de consciência.
É preciso ter respeito absoluto e tolerância máxima aos pacientes envolvidos nos 349 procedimentos hospitalares e 13.863 ambulatoriais relacionados ao processo transexualizador entre 2008 e 2016 (dados do CFM). Porém acreditamos que é preciso colocar de forma clara para toda a sociedade brasileira a complexidade, os dados científicos e os desfechos familiares do tema em discussão. Um assunto que envolve uma amostra populacional baixíssima, um complexo diagnostico e vários questionamentos éticos e legais, não deve ser apresentado com tanta naturalidade como se fosse possível trocar de sexo de forma tão simples. A criança quando interage com essas informações cria no seu universo imaginário possibilidades inexistentes e de consequências inimagináveis.
Para se ter uma ideia “É impossível prever se uma criança com sinais de desconformidade entre o sexo biológico e a identidade de gênero persistirá com esse problema na adolescência e na vida adulta, e ainda, cerca de 90% das crianças voltam a ficar satisfeitas com o gênero biológico próximo à adolescência, de acordo com dados da SBP. “Nos dias atuais está em voga o “politicamente correto”, aonde grupos procuram ostentar ou impor o seu modo ou sua cultura a todos, fazendo com que aquilo que poderia ser construtivo na aceitação da diversidade, se transforme em uma luta de uns contra outros”, ressalta a COMAB.
Leia a carta da Maconaria na integra. Carta da COMAB
O saúde no Ar se prepara para uma mesa redonda sobre esse tema, trará especialista e representantes de diferentes segmentos, aguardem!
Autor: Ezequiel Oliveira.
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