Tempestade na Líbia deixa mais de 5 mil mortos e 10 mil desaparecidos.
Número de mortos em decorrência do terremoto no Marrocos chega a 2.862
Ciclone atinge RS e mata mais de 47 e centenas são desabrigados.
Esses últimos desastres climáticos registrados em setembro/23 ascendem um sinal vermelho para humanidade com relação a mudança climática com seus desfechos associados.
A seguir seguem algumas associações comuns em desastres climáticos:
Aquecimento global e ondas de calor: O aumento das temperaturas globais está associado a ondas de calor mais intensas e frequentes, o que pode causar estresse térmico, incêndios florestais e impactos na saúde humana.
Aumento do nível do mar e inundações costeiras: O derretimento das calotas polares e a expansão térmica da água do mar estão elevando os níveis do mar, tornando as áreas costeiras mais propensas a inundações, tempestades e erosão costeira.
Tempestades mais intensas: O aquecimento dos oceanos pode aumentar a intensidade das tempestades, resultando em furacões, ciclones e tufões mais destrutivos, com ventos fortes e chuvas torrenciais.
Secas prolongadas: Mudanças nos padrões de chuva podem levar a secas mais prolongadas e intensas, afetando a disponibilidade de água doce, a agricultura e os ecossistemas.
Precauções e ações de prevenção que a humanidade deve tomar:
Redução das emissões de gases de efeito estufa: A mitigação das mudanças climáticas requer a redução das emissões de gases de efeito estufa provenientes de atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis, desmatamento e agricultura intensiva. Isso pode ser alcançado por meio de políticas de energia limpa, transporte sustentável e uso de tecnologias mais eficientes em termos de energia.
Adaptação às mudanças climáticas: As comunidades devem se preparar para as mudanças climáticas, construindo infraestrutura resistente a inundações e tempestades, desenvolvendo sistemas de alerta precoce e promovendo práticas agrícolas sustentáveis.
Conservação dos ecossistemas: Ecossistemas saudáveis, como florestas e zonas úmidas, desempenham um papel fundamental na mitigação dos impactos das mudanças climáticas, absorvendo carbono e protegendo contra inundações. A conservação e restauração desses ecossistemas são essenciais.
Educação e conscientização: A educação pública sobre as mudanças climáticas e suas consequências é crucial para incentivar a ação. As pessoas precisam entender como suas escolhas diárias afetam o clima e o que podem fazer para reduzir seu impacto.
A educação ambiental associada as tecnologias de informação podem ser aliadas para ressignificar os ambientes agredidos e sem planejamentos estratégicos de desenvolvimento sustentável.
Cooperação global: A colaboração internacional é essencial para enfrentar as mudanças climáticas. Acordos como o Acordo de Paris estabelecem metas globais para a redução de emissões e incentivam a cooperação entre os países.
As mudanças climáticas são desafios para todos e em rede, um desafio global requer esforços concertados em níveis local, nacional e internacional. Cada indivíduo, comunidade e país desempenha um papel importante na prevenção e mitigação dos desastres climáticos.