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A descoberta da circulação de uma variante altamente transmissível no Brasil

A Fundação Oswaldo Cruz responsável pelo sequenciamento de amostras do coronavírus para a identificação de novas cepas;foi fundamental para identificar a circulação da cepa Delta no Brasil. 

De acordo com a virologista Marilda Siqueira, pesquisadora da Rede Genômica Fiocruz e do Ministério da Saúde o processo de comunicação para alertar que a variante confirmada precisa acontecer com rapidez. 

Ainda assim, “Ao identificarmos, nós imediatamente conferimos o sequenciamento revisamos com calma, pegamos a ficha do paciente e já comunicamos ao Ministério da Saúde; e ao Laboratório Central de Saúde Pública do estado de origem da pessoa. Comunicamos na hora”; esclarece a pesquisadora da Fiocruz. 

Dessa forma, após descoberta da circulação da variante o Ministério da Saúde confirmou que são realizadas amostragens dos resultados positivos de RT-PCR, aptos para envio de sequenciamento genômico; pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN’S) dos estados. 

Assim que o laboratório envia os resultados (via e-mail) para SES, ela realiza a comunicação para os municípios de residência do paciente e para o Ministério da Saúde; através do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional. 

Além disso, após confirmação as secretarias municipais de Saúde notificadas fazem a investigação epidemiológica, com apoio da SES, rastreando e testando pessoas que tiveram contato com os casos notificados. 

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