100 anos de Paulo Freire, ensinamentos ainda atuais

No ultimo domingo, dia 19 de setembro Paulo Freire completaria 100 anos. Contudo, mesmo após a sua partida o educador ainda representa um norte para aqueles que veem a sala de aula como mecanismo de transformação social.

Assim, desde o ano de 2012, Freire é considerado por lei o “Patrono da Educação Brasileira”. Com reconhecimento mundial: ele possui títulos em 41 instituições de ensino; bem como nas universidades de Harvard, Cambridge e Oxford.

De acordo com o autor, em seu livros como “Pedagogia do Oprimido”, Freire defende o papel primordial da educação no processo de conscientizar o povo e levá-lo ao senso crítico.

Importância de compreender a realidade do aluno

Freire defendia a teoria chamada “pedagogia do afeto”.

Alfabetização de adultos

Além disso, entre as décadas de 1950 e 1960, Freire dedicou-se à educação de adultos em áreas proletárias (urbanas e rurais) de Pernambuco.

Assim, pelo método de alfabetização que até hoje leva seu nome (e que foi colocado em prática pela primeira vez em Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962), as aulas partem de elementos do cotidiano dos alunos analfabetos.

Formação de cidadãos críticos

Pelos ensinamentos de Paulo Freire, o aluno percebe que tudo o que aprende é fruto do olhar de certas pessoas.

Combate às fake news

Desse modo, Freire pregava que a educação deveria ser um processo bilateral, em que o professor também “é um aluno”. É um combate à ideia da educação tradicional, em que o docente ensina, e o os estudantes são “receptáculos vazios” que apenas escutam o que é dito.

Respeito às diferenças

De acordo com Walkyria Monte Mór expõe que a pedagogia de Paulo Freire “ajuda a construir a identidade das pessoas”.

Dessa forma, “Elas entendem que existiu um projeto [na educação tradicional] de instituir o que é certo e o que é errado. Passam a perceber que há outras formas e ideias que não podem ser consideradas inferiores.”

Empoderamento dos mais pobres

Além disso, quando Freire escreve que a educação é para todos, “refere-se aos que estão à margem da sociedade”, explica Silva, da UnB. “São os indígenas, os surdos, os pobres, os negros. É dar oportunidade e empoderar essas pessoas por meio da educação.”

 

 

 

 

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