País regrediu 20 anos na educação com pandemia

Com mais de 3 milhões de crianças brasileiras sem acesso ao ensino remoto; o secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício Cunha, defendeu a volta das crianças ao ensino presencial, sobretudo nas escolas públicas.

De acordo com o secretário, “Com a pandemia, regredimos 20 anos na educação brasileira”, disse ele. Além disso, fora da escola, essas crianças estão convivendo com problemas nutricionais (muitos tinham a merenda como única refeição do dia), psicológicos, de violência (os professores são uns dos principais denunciantes de violências domésticas praticadas contra crianças) e de socialização.

O secretário disse, inclusive, que no retorno às aulas presenciais a equipe escolar deverá estar mais preocupada com o acolhimento dessas crianças do que com a administração de conteúdo didático. “Nesse momento o apelo é que as crianças tenham acesso à educação presencial de uma forma planejada, escalonada, respeitando os protocolos de saúde, respeitando as escolhas das famílias, mas que não se prive as crianças desse direito”, disse.

Além disso, Cunha, abordou os 31 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) comemorados neste mês. O estatuto também trouxe o conceito da criança em especial situação de desenvolvimento. “A criança não é um pequeno adulto. Ela tem de estudar, receber proteção e brincar. Temos de semear para que ela floresça na vida adulta”, disse.

 

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