A Campanha Junho Roxo, de combate à violência contra a pessoa idosa, encerrou na noite desta quarta-feira (30) com chave de ouro. Em demonstração de apoio à campanha fomentada pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA); presidida pelo deputado estadual José de Arimateia (Republicanos), os jogadores do Esporte Clube Bahia entraram em campo para a partida Bahia X América-MG; segurando uma faixa com a frase “A violência contra a pessoa idosa não entra em campo”. A partida ocorreu no Estádio de Pituaçu, em Salvador, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Além disso, eendo o objetivo de falar a respeito da responsabilidade social de seus integrantes; o Esporte Clube Bahia afirma que tem como perfil sempre se engajar em campanhas que entende serem de grande utilidade pública e discussões que acha que a sociedade deve ter.
Fomento ao Junho Roxo
Ainda assim, durante todo o mês de junho, o deputado estadual José de Arimateia abordou o combate à violência contra a pessoa idosa de diferentes maneiras. Contudo, em uma série de manifestações nas redes sociais, mensagens escritas, discursos em vídeos, distribuição de materiais informativos nas ruas de Salvador e Feira de Santana e lives para debater o assunto, o parlamentar reforça que a intenção é conscientizar cada vez mais a população baiana. De acordo com ele, “Não basta não praticar violência contra uma pessoa idosa. É preciso coibir. Repudiar esses atos e denunciar todos os tipos de agressões devem ser atitudes diárias”, alertou Arimateia.
Números alarmantes
Além disso, apenas no primeiro semestre de 2021, dados do Disque 100 revelam que mais de 33,6 mil casos de violações de direitos humanos foram registrados contra idosos no país. Apenas de março a maio, houve um aumento de mais de 500% no número de agressões aos idosos através da plataforma de denúncia no Brasil. Em 80% dos casos, o agressor é alguém da própria família.
De acordo com o Estatuto do Idoso, configura-se como violência qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, dano, sofrimento físico ou psicológico, sem contar ainda com a violência financeira crescente através de golpes aplicados pelo telefone e meios virtuais ou através da cobrança de juros abusivos em empréstimos consignados.