Salvador: Pressão sobre o sistema é quatro vezes maior do que no auge da primeira onda

Durante coletiva o prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) voltou a alertar a respeito da situação do sistema de saúde público e privado da capital baiana. De acordo com ele, o número total de pacientes que chegaram às Unidades de Pronto Atendimento nas últimas 24h, é o maior número já registrado durante a pandemia; bem como quatro vezes maior que o auge da primeira onda.

“Amanhecemos nas nossas UPA’s com 137 pacientes aguardando por leitos e regulamos 103 nesse último período. Ou seja, passamos de 240 esperando por leitos o que é o recorde de toda a história de enfrentamento da pandemia na cidade. No auge da primeira onda, no pior momento, esse número era de 65. A pressão sobre o sistema de saúde é quatro vezes maior do que a que enfrentávamos na primeira onda”.

Além disso, Bruno, ressaltou que para o enfrentamento à situação segue com novas unidades de saúde sendo abertas; bem como com a avaliação da necessidade de manutenção das medidas restritivas em vigência na cidade.

“E aí vocês me perguntam porque o sistema não colapsou. Graças ao esforço da abertura de novos leitos, de novos gripários, de novas tendas, de novos hospitais de campanha e da ampliação das unidades existentes. Só de enfrentamento a pandemia temos 28 unidades. Quando tomamos a decisão de prorrogar as medidas restritivas por mais sete dias, era nesse cenário que tomamos a decisão. Imagine vocês se hoje nós teríamos as condições de retomar atividades na cidade com 137 pessoas aguardando leitos de UTI? Com 495 pessoas em todo o estado? Com uma média de mortos de 1682 nos últimos sete dias no país. Não havia outro caminho”, disse.

 

 

Campanha Vidas Importam 

Veja também: Covid no Brasil: Uma a cada cinco pessoas hospitalizadas morreu sem acesso a UTI

O jornalismo independente e imparcial com informações contextualizadas tem um lugar importante na construção de uma sociedade , saudável, próspera e sustentável. Ajude-nos na missão de difundir informações baseadas em evidências. Apoie e compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.