Fármacos desenvolvidos por cientistas da Academia Chinesa de Ciências de Cantão, que desaceleram o avanço do Alzheimer em animais,será testado nos humanos. Segundo a agência de notícias EFE, a decisão foi anunciada neste domingo (24) pelos pesquisadores, segundo os quais o fármaco vem mostrando efetividade na melhora da memória e das habilidades cognitivas dos animais testados.
Conforme o diretor da equipe responsável pelo projeto, Hu Wenhui, à agência estatal de notícias “Xinhua”, após uma bem-sucedida experiência em porcos da Guiné, decidiu-se que a fase seguinte de desenvolvimento do composto, chamado AD16, seriam os testes em humanos.
Ao funcionar como um agente antineuroinflamatório que pode aliviar os danos causados pelas proteínas beta-amiloides nos neurônios, o AD16 desacelera o avanço do Alzheimer. Nos doentes, os fragmentos dessa proteína ( beta-amiloides) são acumulados no cérebro formando depósitos que impedem que as células possam se conectar entre si e transmitir os impulsos nervosos, o que acaba afetando suas habilidades cognitivas e sua memória.
A crença de que o primeiro sintoma de Alzheimer é a perda de memória, por sua vez, é um mito conforme cientistas. Na realidade, a doença atinge primeiramente a parte do cérebro que controla a linguagem, a memória e o raciocínio. Os sintomas que podem servir como indicativos da doença podem ser esquecimento persistente de fatos, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade de executar tarefas rotineiras e alterações de comportamento, considerados incomuns para aquela pessoa, bem como dificuldades para planejar atividades e controlar as finanças.
