Médico é investigado por suspeita de matar pacientes de UTI de hospital em SC

O Conselho Regional de Medicina em Santa Catarina proibiu temporariamente um médico que trabalhava na terapia intensiva do Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, o medico é investigado por que teria abreviado a vida  de oito pacientes entre 2017 e 2019. Ele também é investigado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil.

Foram analisados 19 prontuários, feita pelo CRM a pedido do Ministério Público. Esses pacientes, no período investigado, teriam sido atendidos pelo profissional no dia em que morreram ou tiveram a morte declarada por ele. São apuradas também outras infrações disciplinares, que não foram informadas.

O Ministério Público acompanha o caso desde março, quando recebeu uma representação encaminhada pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), onde o médico era professor do curso de medicina. Foi instaurado inquérito civil que tramitou em sigilo e, desde então, foram ouvidas testemunhas e solicitada ao CRM a análise técnica dos prontuários.

De acordo com a Univali, ex-alunos do médico e residentes do curso de medicina informaram sobre irregularidades de conduta do profissional enquanto ele atuava no Hospital Marieta Konder.

Conforme o registro do CRM, o exercício profissional do médico recebeu suspensão por seis meses. Em nota, o conselho informou que a decisão é resultado de um processo ético profissional iniciado no dia 13 de agosto. Nesse caso, o médico fica impedido de exercer a medicina até que o processo ético-profissional seja julgado.  O CRM disse ainda que o caso segue em sigilo processual e não deu mais informações sobre outras infrações disciplinares.

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