Foi lançado nesta terça- feira, (10/03), pelo Núcleo Ciência pela Infância, que é integrado pela Fundação Bernard van Leer, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Insper, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Harvard; um estudo de Impactos da Estratégia Saúde da Família e Desafios para o Desenvolvimento Infantil.
A pesquisa identificou que a presença de uma equipe de ESF nos municípios é capaz de produzir uma queda gradual na taxa de mortalidade infantil. Os resultados já podem ser observados a partir do segundo ano de atuação dos profissionais, variando de 3% a 9%.
No terceiro ano de atendimento, a diminuição fica entre 6,7% e 14%, sendo ampliada para uma média que varia entre 20% e 34% no oitavo ano. Conforme cita o pesquisador, pode-se dimensionar o decréscimo ao se considerar a redução de 49,2% na taxa de mortalidade, atingida ao longo de 25 anos, no mundo. A estratégia foi implementada no Brasil há três décadas.
O estudo também aborda o impacto da ESF no refreamento da evasão e de atraso escolares. Em locais onde as ações chegam, a permanência na sala de aula melhorou principalmente entre crianças com idade entre 7 e 9 anos e com 12 anos.
Fonte: Agência Brasil