Hupes cria Ambulatório do Luto para ajudar as pessoas a enfrentar a perda

Local busca amenizar a dor da perda. Psicólogos oferecem acompanhamento emocional de modo a possibilitar a elaboração da morte a partir da fala. Para reduzir as consequências do luto e oferecer acompanhamento para enfrentar a perda, o Serviço de Psicologia do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia e vinculado à Rede Ebserh (Hupes/UFBA-Ebserh) criou o Ambulatório do Luto.

A ideia é que o ambulatório possa acolher familiares que se deparam com perdas dos seus entes nas UTI’s e/ou enfermarias do Hupes, mas também possa acolher aqueles que vivenciaram uma perda de um ente independente do tempo cronológico em que ocorreu a perda. O local nasceu com o objetivo de ofertar a continuidade do acompanhamento psicológico aos familiares após ou o óbito do paciente. Além, também de oferecer um ambiente facilitador para a elaboração psíquica e o desenvolvimento de recursos de enfrentamento diante desse momento.

A psicóloga Mônica Venâncio, psicóloga da UTI-1 do Hupes, explica que havia identificando a necessidade de continuidade do acompanhamento psicológico dos familiares que se deparavam com a perda do ente querido na UTI e encontrava dificuldade de encaminhá-los para a rede de atenção psicossocial. “A experiência do ambulatório tem indicado que possibilitar a expressão e a possibilidade de elaboração dos aspectos emocionais associados à perda pode evitar inadequações no aspecto emocional das pessoas”, revela a psicóloga.

Atualmente, o ambulatório de Luto, funciona com a psicóloga, estagiários e extensionistas vinculados ao curso de psicologia da UFBA. A porta de entrada é por encaminhamento interno da instituição ou por demanda espontânea. O objetivo é ofertar atendimento psicológico de orientação psicanalítica, acolhimento e orientação aos enlutados. O ambulatório de luto é vinculado ao Serviço de Psicologia. Ele está sendo estruturado há dois anos e surgiu da parceria da psicóloga Mônica Venâncio que atua na UTI 1 e da professora do Instituto de Psicologia da UFBA Cristiane Oliveira.

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