Manchas de óleo já atingiram nove praias em Salvador

As manchas de óleo que atingem o litoral da Bahia e dos outros estados do Nordeste chegaram a duas novas praias de Salvador, a Pituba e Boca do Rio, nesta quarta-feira (16). Com isso, sobe para nove o número de localidades atingidas na capital e 34 no geral.

Na quinta-feira (15), os ministérios públicos da Bahia e Federal entraram com ação civil pública contra da União e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), por causa do óleo que atinge o Nordeste.

Segundo nota da Prefeitura de Salvador, somente na praia de Jardim de Alah, nesta  quarta- feira (16/10)  foram retirados 200 quilos de petróleo. Nas praias do Jardim dos namorados e Boca do Rio, também estão sendo removidas as manchas de óleo.

Estiveram presentes nos locais,  representantes de outros órgãos municipais, como as secretarias de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) e Casa Civil, e de demais esferas de governo.

. “Os impactos (do petróleo) são visíveis, seja pela fauna ou flora, para biota ou vegetação, por ser um material extremamente tóxico. É importante que as pessoas saibam que não podem tocar sem uma proteção, uma luva, por exemplo. A cidade tem dado uma resposta muito rápida e os cidadãos devem ficar atentos a qualquer situação do tipo, ou seja, se surgir uma mancha é necessário comunicar aos órgãos competentes”, pontuou, O secretário da Secis, André Fraga,

Telefones para que a população avisar sobre animais afetados:

Em situações que envolvam animais afetados pelo petróleo, o contato pode ser feito com a Guarda Civil Municipal pelo telefone (71) 3202-5312, ou com a Polícia Ambiental, no número 190, a qualquer hora do dia. O Ibama também poderá ser acionado pelo (71) 3172-1650.

 

Orientação – Em todo o trecho de atuação da Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar), que vai de Ipitanga ao Jardim de Alah, os salva-vidas estão orientando os banhistas para, caso encontrem alguma mancha de óleo na água ou na areia, evitem tocar o material e informem a situação a um salva-vidas ou através do telefone 156.

 

 

Fotos: Bruno Concha/Secom

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