Comer demais afeta genes ligados ao câncer e outras doenças

 

O aumento de incidência  de câncer e outras doenças relacionadas as sociedades ocidentais nas últimas décadas está sendo  atribuído a um aumento da ingestão calórica e um estilo de vida mais sedentário.

O Dr. Nabil Djouder e seus colegas do Centro Nacional de Pesquisa do Câncer (Espanha) estão estudando os mecanismo pelos quais o excesso de nutrientes causa esses problemas de saúde.

Segundo os pesquisadores , o  excesso de nutrientes  que supera as  necessidades calóricas do organismo,  ativa uma proteína que é alterada no câncer, no diabetes e em desordens associadas com o envelhecimento.

“Embora em nosso estudo tenhamos publicado resultados obtidos a partir de amostras de câncer colorretal, também estamos estudando a relação entre esta proteína e doenças do fígado, o órgão metabólica primário,” explicou Djouder.

A mTOR (sigla em inglês para “alvo da rapamicina em mamíferos”) é uma proteína – ou um gene, como é comumente chamada – que é alterada em doenças humanas como o câncer e o diabetes, em processos associados com o envelhecimento, assim como em certas patologias cardiovasculares e neurodegenerativas.

Sob condições normais, a mTOR regula funções celulares essenciais, tais como a síntese de proteínas e o crescimento celular.

A descobertas de os processos celulares que agem em resposta a um excesso de nutrientes pode contribuir para uma melhor compreensão da biologia do câncer, além de ajudar em uma solução para os problemas de sáude em decorrência da obesidade.

JR

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