Estudo financiado pelo Ministério da Saúde mostra que 70% dos pacientes adultos e 87% das crianças tiveram sobrevida superior a 12 anos. Antes das estratégias de combate ao HIV/aids no país, esse tempo era de cerca de 5 anos.
O Estudo de Abrangência Nacional de Sobrevida e Mortalidade de Pacientes com Aids no Brasil, aponta que 70% dos adultos e 87% das crianças diagnosticadas entre 2003 e 2007 tiveram sobrevida superior a 12 anos.
O último estudo a analisar a sobrevida desses pacientes no país foi realizado em 1999 e mostrava uma sobrevida de cerca de nove anos.
Em 1996, antes de o Ministério da Saúde ofertar o tratamento universal aos pacientes com aids, a sobrevida era estimada em cerca de cinco anos.
Foram entrevistados 112.103 pacientes adultos e 2.616 crianças de todo o país, entre 2003 e 2007. Desse total, 70% dos adultos (77.659) e 87% (2.289) das crianças permaneciam vivos até o fechamento dos dados para o estudo, em 2014. Dos adultos que foram a óbito, 27.147 morreram em decorrência da aids e 7.297 por outras causas não relacionadas à doença. Entre as crianças, 280 morreram em decorrência da aids e 47 de outras causas.