O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (18) a nova distribuição da produção de insumos biológicos no país por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). O objetivo é organizar, entre Fiocruz/Biomanguinhos, Instituto Butantan e Tecpar – laboratórios com maior expertise no tema, a elaboração de produtos biológicos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A organização entre essas instituições de pesquisas deve facilitar o processo de fabricação de insumos para o tratamento de artrite, câncer e doenças autoimune, por exemplo. De acordo com o ministério, os demais laboratórios públicos serão especializados em outras sete plataformas: Síntese Química, hemoderivados, doenças raras, fitoterápicos, doenças negligenciadas, produtos para a saúde e medicina nuclear.
De acordo com o Minstério, o objetivo da especialização dos laboratórios por meio da Nova Política de Plataformas Inteligentes de Tecnologia em Saúde é oferecer competitividade, escala de comercialização dos produtos e capacitação dos pesquisadores. A expectativa é que haja um investimento privado de R$ 6,4 bilhões, a construção de pelo menos 3 novas fábricas, eração de mais de 7.400 vagas de empregos qualificados; além de envolver cerca de 450 doutores especializados em pesquisas para auxiliar o desenvolvimento de medicamentos e produtos para a saúde.
BALANÇO – O MS conta com 86 parcerias de desenvolvimento produtivo vigentes, envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados para o desenvolvimento de 88 medicamentos, 4 vacinas e 13 produtos da área da saúde. Em dezembro, após reunião do GECIS, foram incorporados mais 7 parcerias ao rol já existente. As PDPs têm como objetivo transferir tecnologias para a produção nacional de medicamentos, insumos e tecnologias estratégicas para a saúde. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de até 10 anos.