O ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou nesta quarta-feira (26/10), na Câmara dos Deputados, em Brasília, um balanço das ações que promoveu para a ampliação da assistência à saúde do brasileiro. A apresentação foi feita durante a solenidade que comemora os 65 anos da Fundação do Conselho Federal de Medicina.
O ministro mostrou que, com renegociação de contratos e medidas de gestão, conseguiu economizar recursos de mais de R$ 1 bilhão, que estão sendo realocados para serviços como financiamento de UPAS e a ampliação de acesso aos medicamentos.
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“Conseguimos preços menores do que os registrados no ano passado, o que nos permitiu habilitar UPAS e mais de 200 entidades filantrópicas que não contavam com recursos federais”, afirmou Ricardo Barros. Com as novas habilitações, as UPAS receberão R$ 182 milhões anuais e as filantrópicas, R$ 370 milhões por ano.
Outra negociação que gerou economia foi a revisão do contrato do Plano de Expansão da Radioterapia, que reduziu em R$ 25 milhões o valor acordado inicialmente. O primeiro contrato previa a compra de 80 aceleradores lineares. Além da redução do valor, o Ministério da Saúde conseguiu viabilizar um aditivo para compra de mais 20 equipamentos, essenciais para o tratamento do câncer.
“São muitas as ações que o ministério tem feito, e vamos continuar nesta luta da austeridade, da transparência e da eficiência. São os dois princípios constitucionais em que eu baseio a minha gestão”, disse Barros, reafirmando o compromisso feito com o presidente da República, Michel Temer, de economizar até R$ 3 bilhões em seu primeiro ano de gestão.
Ricardo Barros destacou, ainda, o descontigenciamento de R$ 6,3 bilhões que garantiu o pagamento de compromissos assumidos para o financiamento do SUS, e a ampliação do orçamento para a saúde que deve chegar a quase R$ 120 bilhões no ano de 2017.
Redação Saúde no Ar
João Neto