Uma pesquisa na área da saúde aponta eficácia em salutares através de meios tecnológicos. Criado por cientistas nos Estados Unidos, o curativo inteligente – nome titulado ao produto – pode alertar os médicos sobre o melhor momento de liberar remédios para pacientes. O novo curativo tem censores que monitoram os ferimentos.
De acordo com Mehmet Dokmeci, médico do Brigham and Women’s Hospital, em Boston – hospital escola da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, a parte de trás do curativo contém partículas que armazenam o remédio e uma espécie de aquecedor. O médico também explica que é colocado sensores no curativo que monitoram temperatura, pH e oxigênio da ferida e interferem se algo estiver errado.
Ainda segundo Mehmet Dokmeci, quando o curativo detecta a hora de liberar o remédio, ele se aquece, as partículas encolhem e o remédio é liberado diretamente na ferida.
Monitoramento – O protótipo de curativo também pode enviar um sinal para um dispositivo remoto, monitorado por um médico. Caso haja algum problema, como por exemplo infecção por bactérias, o médico poderá apertar um botão no dispositivo para o curativo liberar mais remédios. Se houver êxito nos investimentos financeiros, o curativo inteligente pode alcançar as prateleiras do mercado em apenas dois anos.