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Durante as Festas Juninas é essencial também cuidar da saúde. A variedade de comidas típicas é uma verdadeira tentação aos olhos de quem vê, mas é possível fazer escolhas saudáveis e consumir com moderação. Apesar de nutritivos, quase todos os pratos típicos são calóricos e ricos em açúcares, o que exige cuidado especialmente por parte dos portadores de pressão alta e diabetes.
Entre os pratos mais consumidos nesse período estão milho, canjica, pé de moleque, pipoca, batata doce, pinhão, amendoim, bolos e cuscuz, além das bebidas alcoólicas, como quentão e vinho quente. O segredo para aproveitar essa época sem passar vontade é optar pelas guloseimas que você mais gosta e consumi-las em porções moderadas.
Milho, mandioca, batata doce e pinhão são fontes de energia. O milho é rico em fibras, além de betacaroteno, assim como a batata doce. Prefira a espiga cozida, com pouco sal, e modere na manteiga e margarina. Estas opções são ótimas para substituir o arroz e o pão.
Um espetinho de carne com corte magro, como alcatra ou maminha, pode completar a refeição. Enquanto o vinho quente é uma bebida rica em antioxidantes que auxiliam na proteção dos problemas cardiovasculares, o quentão possui como principal componente o gengibre, que tem ações cicatrizantes e anti-inflamatórias. Mas cuidado, pois a preparação de ambos leva açúcar e álcool, que podem alterar os níveis de pressão e glicemia.
Os doces são provavelmente os itens mais consumidos nas Festas Juninas. Canjica, arroz doce e bolos simples contêm vários ingredientes nutritivos, apesar do açúcar. Já a maria mole, o pé de moleque e a paçoca possuem um teor elevado de açúcar e características não nutritivas. As opções de doces diet, que devem ser a escolha dos diabéticos, também exigem moderação.
Além dos cuidados com a alimentação, é preciso se ater aos riscos que as fogueiras e bombas podem causar, pois neste período do ano o índice de queimados aumenta devido a falta de precaução de quem brinca com esses elementos.
Ouça a entrevista com o Cirurgião Geral, Ivan Paiva, ao programa Saúde no Ar na Rádio Excelsior Am 840 ou no Portal Saúde no Ar.
Redação Saúde no Ar*
Ana Paula Nobre
