A reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) realizada nesta quarta-feira (24), em Brasília, promoveu uma discussão acerca das ações que estão sendo desenvolvidas pela gestão estadual da Bahia em combate o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, Zika e chikungunya.
Foram compartilhadas medidas que estão sendo tomadas como: tecnologias como mosquitos transgênicos que são distribuídos no ambiente para evitar a proliferação de fêmeas transmissoras; inseticida em tintas de parede; infecção do mosquito com bactéria que impede a transmissão dos vírus; aplicativo para denunciar focos de proliferação, entre outras.
Entretanto, a principal pauta levantada foi o cuidado do cidadão com a sua casa e vizinhança, a fim de que se evite a proliferação do vetor. Para tanto, foi mencionada a criação de um projeto de lei a ser encaminhado ao Congresso Nacional que prevê multa a quem tiver criadouro em casa. De acordo com pesquisas, 80% dos casos das três doenças são por infecção dentro das residências.
O gestor da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, afirmou que é preciso ter uma lei de crime ambiental para punição, pois as campanhas acabam, mas o cuidado não pode parar. Na Bahia, o mosquito transmissor foi encontrado em 416 municípios, com exceção apenas de Mucugê.
Fonte: Sesab
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N.)