O Governo do Estado está adotando uma série de medidas para conter a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, antes e durante o período carnavalesco. A festa reuniu 700 mil foliões em 2015, e somente pelo aeroporto da cidade passaram mais de 35 mil pessoas por dia durante o Carnaval.
Capital do Estado com o terceiro maior número de casos de microcefalia relacionados ao zika, a cidade informou à BBC Brasil as seguintes medidas:
Ações diversas iniciadas no dia 4 de dezembro de 2015, com início das festas de fim de ano, que só se encerrarão no fim do Carnaval;
Estabelecimento de call center para receber denúncias de focos de mosquito e fornecer orientações sobre a doença (71 3208 1808);
Uso de inseticida em torno de todas as UPAs da cidade durante o Carnaval;
Inspeção e borrifação de inseticida em torno dos palcos em alguns bairros e nos três circuitos oficiais Dodô (Ondina), Osmar (Avenida Sete) e Batatinha (Pelourinho), incluindo bocas de lobo, antes e depois do período do Carnaval;
Trabalho educativo em aeroporto, rodoviária e nos circuitos da festa, distribuindo a “mãozinha da dengue”, que serve como um leque, com elástico, e traz orientações de prevenção;
Orientação sobre uso e distribuição de preservativos, além da fiscalização do descarte dos banheiros químicos;
Técnica do bloqueio, quando se envia uma equipe até a casa da pessoa infectada para borrifar inseticida e tentar bloquear transmissão para outras pessoas.
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N.)