Instituto Butantan contra Zika

O Instituto Butantan, em São Paulo, referência nacional na produção de vacinas e soros, recebeu a visita do Ministro da Saúde, Marcelo Castro, na última sexta-feira (15). O objetivo foi discutir parcerias internacionais para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

O Instituto Evandro Chagas, que fica no Pará, e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos o Bio-Manguinhos, do Rio de Janeiro, ambos laboratórios públicos vinculados ao Ministério da Saúde, também estão em busca de parcerias com instituições científicas para a futura produção de uma vacina no país contra a doença.

A meta é conseguir desenvolver, em tempo recorde, uma vacina contra a zika, que possui apenas um sorotipo, sendo mais simples que a da dengue, que tem quatro sorotipos.

O Instituto Butantan, principal produtor de imunobiológicos do país, é vinculado ao Governo do Estado de São Paulo e já desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de Biologia e Biomedicina em parceria com instituições estrangeiras. Uma delas é o National Institutes of Health (NIH) – agência de saúde do governo norteamericano -, com o qual o Butantan está em estágio avançado de desenvolvimento da vacina contra a dengue.

Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e Zika neste ano de 2016, o Ministério da Saúde repassou um recurso adicional de R$ 143,7 milhões a todos os municípios brasileiros. Os recursos são para qualificação das ações de combate ao mosquito transmissor dessas doenças, o Aedes aegypti, o que inclui vigilância epidemiológica e o aprimoramento dos planos de contingência.

A cooperação internacional com instituições estrangeiras na área de imunologia é possível graças a acordos firmados entre Brasil e países como Estados Unidos e França. Em junho de 2014, o NIH, dos EUA, o Ministério da Saúde (MS) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) firmaram acordo visando o apoio integrado a projetos de pesquisa envolvendo cientistas brasileiros e estadunidenses.

Redação Saúde no Ar*

(A.P.N.)

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