Epidemia de cólera se estende em outras regiões do Iraque

A epidemia de cólera no Iraque que registra aproximadamente de 1.800 casos, já se alastra pela região autônoma do Curdistão – localizada no norte do país,  informaram as autoridades sanitárias iraquianas nesta terça-feira (20/10). De acordo com um balanço anterior, divulgado no dia 7 de outubro, foram notificados 1.021 casos da doença. As informações são da Agence France-Presse – AFP.

Em comunicado, o ministério da Saúde informou que 1.809  casos de cólera no Iraque forma registrados desde o início da epidemia, que ocorreu no mês passado, nos arredores do rio Eufrates.

Já em entrevista a AFP, o porta-voz do ministério, Rifaq al-Araji afirmou que  entre as províncias mais afetadas, estão Bagdá e Babilônia – localizadas no sul da capital – com cerda de 500 casos registrados cada uma.

Seis óbitos foram registros pela epidemia até o momento. Dentre  os mortos, quatro são da na região de Abu Ghraib – oeste da capital iraquiana.

Com a epidemia que assola o país iraquiano, foram registrados pelo ministério da Saúde do governo do Curdistão, os primeiros casos tanto na província de Erbil e quanto na de Dohouk. Segundo o porta-voz do ministério, Khalis Khadhr, duas destas pessoas vinham das regiões mais afetadas pela epidemia no centro do país.

Em 2012, a cólera causou a morte de quatro pessoas na região autônoma do Curdistão, na última epidemia confirmada no Iraque.

A doença provoca uma severa diarréia e a desidratação do corpo, após um curto período de incubação – referente a dois e cinco dias.

*Redação Saúde no Ar

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