Brasil não cuida bem de pacientes terminais

Um relatório feito pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit – EIU, aponta que Brasil ocupou o 42º lugar no “Índice de qualidade de morte 2015”.  Para obter o resultado, foi avaliado os cuidados paliativos disponibilizados aos pacientes terminais em 80 países do mundo.

Além da quantidade de pessoas dedicadas a esse trabalho e sua qualificação, foi analisado também no relatório a qualidade de hospitais. O acesso da população aos cuidados paliativos e a qualidade deles, também foram considerados.

Resultados mostram que países desenvolvidos, ocuparam o topo do ranking. Está na primeira colocação, o Reino Unido, em seguida, estão Austrália e Nova Zelândia. Nos últimos lugares estão Iraque, Bangladesh e Filipinas. Dos 80 países avaliados, apenas 34 poderiam ser classificados como bons em cuidados no fim da vida, o que corresponde a 15% da população adulta do mundo, segundo o relatório.

As analises na América do Sul, destacam que quatro países permanecem a frente do Brasil no ranking, como Chile (27º), Argentina (32º), Uruguai (39º) e Equador (40º). De acordo com o relatório o país está em processo de desenvolvimento de suas políticas de cuidados no fim da vida. A pesquisa destaca a necessidade de cada país estabelecer parcerias com universidades e organizações sem fins lucrativos para conseguir alcançar um patamar de qualidade no que diz respeito aos cuidados com pacientes terminais.

Países por exemplo, como Panamá (31º), Mongólia (28º), Uganda (35º) e Chile (27º), chamaram a atenção da consultoria britânica, entretanto, apesar de não serem incluídos no rol dos países ricos, alcançaram avanços significativos – em relação ao cuidado até o fim da vida. No entanto, nações que apresentam um cenário visto como “preocupante”, como por exemplo, a Índia (67º) e a China (71º), foram criticados pelo relatório.

*Redação Saúde no Ar

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