Uma pesquisa realizada pela International Solid Waste Association – ISWA, em parceria com o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana e com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza – divulgada nesta segunda-feira (28/09) -, aponta que o tratamento de doenças relacionadas ao descarte inadequado do lixo pode custar US$ 370 milhões por ano ao sistema de saúde pública do Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com levantamento, aproximadamente 75 milhões de brasileiros têm seus resíduos destinados a lixões ou outros locais impróprios. Para o estudo, foi analisado o impacto dos mais de 3.000 mil lixões do país sobre a saúde o meio ambiente.
Para Antonis Mavropoulos, coordenador do estudo da ISWA, as pessoas que moram perto dos lixões, catadores de materiais recicláveis e trabalhadores de limpeza urbana são os principais afetados. Ele enfatiza que as doenças se propagam por contaminação de água, solo, ar, fauna e flora.
Entre 2010 e 2014, foi analisado a produção de resíduos sólidos no Brasil e concluiu que cerca de 1% da população desenvolve doenças.
De acordo com Mavropoulos, o custo para o SUS no tratamento dessas doenças é de US$ 500 por pessoa. O coordenador do estudo, estima um custo anual de US$ 370 milhões, o que pode totalizar em US$ 1,85 bilhão no período de cinco anos.
*Redação Saúde no Ar