Polícia Civil de São Paulo informou nesta quarta-feira (5), em entrevista coletiva na delegacia seccional de Sorocaba (SP), que vai pedir ajuda às autoridades internacionais para prender pelo menos dois supostos médicos que atuavam na região com documentos de outros profissionais.
Os diretores das empresas Innovaa e Guazza, responsáveis pela contratação dos profissionais, também tiveram a prisão decretada, mas continuam foragidos
Existem suspeitas de que eles fugiram para o Paraguai ou Bolívia. A delegada, Fernanda Ueda, solicitará apoio para encontrar os foragidos. “Nos vamos formalizar esse pedido para ver como vamos dar cumprimento a essa prisão”, completa.
A polícia passou a investigar o caso, após uma mulher que atendia no pronto-atendimento do município de Alumínio(SP), com o nome e registro profissional de Cibele Lemos, abandonou o trabalho.
Indignado, o diretor da unidade decidiu consultar o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para tomar uma atitude administrativa e descobriu que ela usava a identidade de outra médica. A foto não era da mesma pessoa referente ao nome.
Os falsos médicos assinaram pelo menos 60 declarações de óbito. A polícia apura se as mortes foram causadas por conta de um atendimento inadequado feito pelos falsos profissionais.
JR
Informações do G1 – SP