Israel não vai cumprir resolução da ONU

Nesta sexta-feira (27/10), a Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou uma resolução para uma “trégua humanitária imediata” em Gaza.

O Brasil está entre os 120 países que votaram a favor. 45 países se abstiveram e 14 votaram contra a resolução. Estados Unidos e Israel foram contrários a resolução.

O que pede a proposta: condenação de atos terroristas, mas não cita as ações de Israel nem do Hamas; criação de um corredor humanitário; que Israel revogue a ordem de evacuação em Gaza; liberação de civis sequestrados pelo Hamas; ao menos 226 pessoas estão sob custódia da organização extremista.

ISRAEL NÃO VAI CUMPRIR RESOLUÇÃO DA ONU

Depois da aprovação do texto, o representante de Israel no órgão, Gilad Erdan, disse que “este é um dia sombrio para a ONU e para a humanidade” e afirmou que o órgão “está empenhado em garantir mais atrocidades”….  Israel considera que somente com a destruição do Hamas, poderá haver o fim das ações terroristas.

Entre os principais pontos condenados pelo embaixador israelense estão a ausência de críticas ao Hamas e a suposta destituição do direito de defesa de Israel na guerra, pelo cessar-fogo. Alem disso  a resolução não fala na libertação dos reféns de diversas nacionalidades.

O documento aprovado, porém, tem caráter recomendativo, o que significa que não há obrigatoriedade em seguir os pontos acordados.

Como Israel foi contra a resolução,  ela não será cumprida. A OMS alerta que a matança de civis são crimes de guerra.

Num discurso na quinta-feira,27/10, na Assembleia Geral da ONU, o chanceler iraniano, Hossein Amir Abdollahian, alertou que se os americanos não deixarem de financiar e armar israel, “Se o genocídio em Gaza continuar os EUA  não serão poupados desse fogo”

Nesta sexta-feira, (27/10) após as resolução da ONU pedindo o cessar fogo, Israel continuou com os ataques em Gaza e já iniciou a invasão por terra. Alguns tanques entraram na faixa de Gaza detonaram bombas e depois se retiraram.

Mais de dois milhões de pessoas sofrem por questão humanitárias.

Jorge Roriz

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