Energia limpa: Petrobras avalia novos projetos na costa brasileira

A Petrobras estuda a viabilidade de sete projetos de geração de energia eólica na costa brasileira. Os parques eólicos em potencial abrangem os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Com previsão que gerem até 14,5 GW (gigawatts) de energia. A análise conta com coperação da empresa Equinor, que atua no país desde 2001, e levará em conta as possibilidades técnicas, econômicas e ambientais.

Petrobras e Equinor já haviam firmado parceria em 2018 para implantação de dois parques eólicos na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo: o Aracatu I e II. Contudo, o novo acordo inclui a análise dos parques de Mangara, no Piauí; Ibitucatu, no Ceará; Colibri, no Rio Grande do Norte/Ceará; e Atobá e Ibituassu, no Rio Grande do Sul. O prazo de vigência vai até 2028.

A empresa pretende neutralizar as emissões de gases do efeito estufa nas atividades sob controle da companhia até 2050. A energia eólica offshore está entre as prioridades do plano estratégico para o período de 2023 a 2027. De acordo com a companhia, as principais vantagens são a velocidade alta e a estabilidade dos ventos em alto-mar, que não sofrem interferência de barreiras geográficas naturais, nem de construções urbanas.

Outro projeto de desenvolvimento tecnológico da Petrobras em andamento é o de testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (chamada de Bravo). Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina.

 

 

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