Estudo: Remédio 3 em 1 reduz o risco de problemas cardiovasculares

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De acordo com estudo pubicado na ultima sexta-feira (26), New England Journal of Medicine e apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, na Espanha. Pacientes mais velhos com doenças cardíacas que tomaram uma combinação de “polipílula” composta por três medicamentos diferentes tiveram um risco menor de eventos cardiovasculares relevantes.

Os autores do estudo, liderados pelo pesquisador Valentin Fuster, diretor do Mount Sinai Heart em Nova York e diretor-geral do Centro Nacional Espanhol de Pesquisa Cardiovascular, analisaram 2.499 pacientes em sete países europeus que tinham histórico de infarto do miocárdio tipo 1 nos últimos seis meses e tinham mais de 75 anos ou idade mínima de 65 anos com pelo menos um fator de risco, como diabetes ou disfunção renal leve ou moderada.

No estudo, metade dos pacientes recebeu a polipílula que continha aspirina, ramipril e atorvastatina, enquanto outros receberam o padrão usual de atendimento. Os pacientes foram acompanhados por uma mediana de três anos.

Os pesquisadores identificaram 48 mortes cardiovasculares no grupo da polipílula e 71 no grupo de cuidados habituais. O que significa que os pacientes que tomaram o medicamento tiveram uma redução de risco relativo de 33% para morte cardiovascular. A polipílula também foi favorável em outras medidas estudadas no estudo, como acidente vascular cerebral (AVC) ou infarto do miocárdio.

A American Heart Association lista os medicamentos prescritos como uma das primeiras coisas que as pessoas podem fazer para evitar um segundo ataque cardíaco.

De acordo com o pesquisador, era notável que as duas curvas – aquelas que tomaram uma polipílula e aquelas que receberam tratamento padrão – se separaram desde o início e continuaram a se separar com o passar dos anos. O que significa que há uma sensação de que, se o estudo se estendesse, haveria resultados “ainda mais impressionantes”.

Contudo, existem algumas limitações na pesquisa, incluindo que o estudo não foi realizado de maneira “cega” e todos os pacientes foram inscritos antes da pandemia de Covid-19.

 

Fonte: CNN Internacional

 

 

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