Unicef: Novas estratégias são necessárias para ampliar vacinação infantil

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revela que o Brasil está entre dez países com o maior número de crianças que não receberam nenhuma dose da tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. De acordo com a Unicef, as campanhas de incentivo à vacinação infantil não conseguem reverter o quadro de queda na cobertura dos imunizantes tradicionalmente aplicados.

Assim, para a oficial de saúde do Unicef no Brasil, Stephanie Amaral, é preciso ir além das campanhas tradicionais e adotar outras estratégias para incentivar a vacinação. “Recentemente nós tivemos uma campanha do Ministério da Saúde contra sarampo e gripe que teve resultados, mas, infelizmente, o alvo não foi alcançado nem em 50% das crianças que deveriam ser vacinadas contra o sarampo. A campanha é eficaz, mas não é suficiente”, diz ela.

De acordo com Stephanie é preciso mais estratégias como a busca ativa de crianças não vacinadas e o envolvimento conjunto de profissionais de diversas áreas. Bem como saúde e educação, para entender o porquê da ausência desses menores de idade nos postos de vacinação.

A redução nos índices de vacinação infantil no mundo é a maior queda contínua em aproximadamente 30 anos . De acordo com dados oficiais publicados pelo Unicef e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, a porcentagem de crianças que receberam três doses da vacina contra difteria, tétano e coqueluche. Um marcador de cobertura vacinal dentro dos países e entre eles – caiu cinco pontos percentuais entre 2019 e 2021, para 81%.

 

 

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