Foi iniciada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta- feira (09/05) a primeira capacitação sobre diagnóstico laboratorial da varíola dos macacos para profissionais de saúde de sete países da América Latina.
O treinamento é iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Vão participar técnicos de institutos nacionais de Saúde da Bolívia, do Equador, da Colômbia, do Peru, Paraguai, Uruguai e da Venezuela.
Serão discutidos nesta quinta (09/05) e sexta- feira (10/05) procedimentos de detecção e diagnóstico do vírus no contexto de preparação e resposta a uma possível emergência sanitária, treinamento prático para realização de diagnóstico molecular pela metodologia de PCR em tempo real (protocolo padrão adotado pela Organização Mundial da Saúde) e o procedimento para a realizar o teste diagnóstico para identificar as linhagens virais, que são da África Central e da África Ocidental.
Apesar do nome, a doença não é transmitida por macacos. Eles apenas podem adoecer, assim como os seres humanos. Atualmente, não se sabe que animal mantém o vírus na natureza, mas acredita-se que roedores tenham papel na disseminação da doença na África, onde o vírus é endêmico.
A transmissão do vírus de animais para pessoas pode se dar por meio de mordida ou arranhadura, pelo manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados.