Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente da FEHOESP- Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo e do SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, a pesquisa mostrou uma curva ascendente para casos suspeitos ou confirmados de dengue nos últimos 15 dias e o recuo da covid nos hospitais. “As altas temperaturas somadas a fatores como a falta de visão de higiene e saúde de parte da população e, além disso, a falta de repelentes para todos provavelmente fizeram os números da dengue crescerem nos hospitais. Registramos filas de espera e demora no atendimento por conta da alta demanda de pacientes. Mas a tendência é que a curva da dengue volte a cair com a queda da temperatura e a chegada do outono”, avalia. Nos pronto atendimentos ou serviços de urgência, 60% dos hospitais apontam aumento de pacientes com suspeita de dengue enquanto na pesquisa anterior eram apenas 14% dos hospitais que informavam aumento de suspeita de dengue. Questionados sobre aumento de pacientes que testaram positivo nos pronto atendimentos, 31% dos hospitais relataram aumento de casos positivos no patamar de 11% a 20% para dengue e mais 30% dos hospitais relataram aumento de casos positivos de 31% a 50%. Enquanto 46% dos hospitais registraram aumento de pacientes que testaram positivo para covid no patamar de crescimento de até 5%. A faixa etária predominante para pacientes com dengue para 53% dos hospitais é de 30 a 50 anos na pesquisa atual. Outras doenças A última pergunta da pesquisa quis saber quais doenças estão prevalecendo e levando pacientes a internações nos hospitais privados paulistas. Os serviços de saúde informaram: · 37% doenças crônicas · 22% outras doenças respiratórias · 19% Traumas e urgências cirúrgicas · 12% outras doenças · 9% viroses em geral |