Calvície é uma forma de alopecia, caracterizada por uma perda gradual e progressiva de cabelos que se deve a fatores hereditários e à sua associação com a diminuição ou perda importantes dos andrógenos, hormônios sexuais masculinos que estimulam ou controlam o desenvolvimento e a manutenção das características masculinas. O principal deles é a testosterona, que existe também nas mulheres.
Os homens são os mais afetados com a calvície, ou alopecia androgenética., sendo que 50% deles desenvolvem o problema em alguma época de suas vidas, a partir da puberdade, assim como 10% das mulheres.
Se os fatores hereditários estiverem presentes e associados com queda da testosterona, maior é a probabilidade de calvície quanto mais se avançar em idade, sejamos homens ou mulheres, porém exisem vários outros fatores que podem ocasionar o problema. São eles:
- Androgenêtica: a mais comum, como já vimos.
- Areata: um tipo de calvície localizada, geralmente em áreas circulares e de diâmetros variados, totalmente desprovidas de cabelos. Ela está relacionada especialmente a fatores do sistema imunológico (autoimunes, ou seja, de ataque do próprio organismo aos cabelos), podendo o seu agravamento ser influenciado pelo estado emocional.
- Congênita: ligada a fatores hereditários, com ausência total ou parcial de cabelos desde o nascimento;
- Seborréica: a dermatite seborréica do couro cabeludo é um distúrbio muito comum caracterizado por escamação, coceira e eritema (vermelhidão).
- Alérgica: pessoas alérgicas ao glúten do trigo e à lactose ou caseína do leite de vaca são as mais propensas a terem calvície;
- Secundária ou medicamentosa: que aparece após algum distúrbio interno dos órgãos, doenças, infecções e uso de medicamentos, como a quimioterapia, por exemplo;
- Neurótica: também chamada de tricotilomania – a pessoa “arranca” os próprios cabelos, conscientemente ou não;
- Eflúvio telógeno: também chamado de deflúvio, é a causa a mais comum de perda de cabelos entre as mulheres e consiste na quebra do ciclo de vida capilar, de causas variadas, dentre elas parto, doenças e febre alta. É um tipo de calvície que normalmente responde bem aos tratamentos médicos;
- Dieta pobre em ferro: dietas que cortam o consumo de carne vermelha e vegetais fornecedores de ferro podem deixar a mulher com carência de ferro no organismo. O ferro é um elemento essencial da hemácia, a célula do sangue responsável pelo transporte de oxigênio para todo o organismo. A carência de ferro impedirá que o oxigênio chegue em quantidade suficiente ao bulbo capilar, fazendo com que os fios já nasçam enfraquecidos.
O diagnóstico da calvície é feito, principalmente, pelascaracterísticas clínicas. O olho bem treinado do médico dermatologista – o famoso “diagnóstico no olho” – analisa, reconhece cada tipo de calvície. Só eventualmente são solicitados exames (de sangue, microscópicos de fios de cabelos, biópsias de couro cabeludo).Com informações do Saúde Curiosa.
Portal Saúde no Ar
A.V.
