De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a incontinência urinária, de grande incidência na população brasileira, atingindo 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos de idade.
Já em crianças, a incontinência mais comum resulta de problemas neurológicos ou relacionados ao aprendizado da micção, no momento da retirada das fraldas.
Nas mulheres, que é mais comum, há a incontinência urinária de esforço. Segundo o coordenador do Departamento de Disfunção Miccional da SBU, Alexandre Fornari “Quando ela tosse, espirra, levanta peso, perde urina”. Nas mulheres, o mais comum é ter incontinência urinária a partir dos 45 anos ou 50 anos. Nos homens, quanto mais idosos e com mais problemas de próstata, maior a incidência.
Ainda de acordo com o especialista, o primeiro passo para o tratamento, “e mais importante de todos”. Dessa forma, é preciso saber qual é o tipo de incontinência urinária. Considerando o mais comum, que seria a bexiga hiperativa, o tratamento pode ser com fisioterapia e medicação, “que resolvem 85% dos casos”. Nos casos em que esses dois tratamentos não funcionem, pode-se fazer aplicação de botox na bexiga ou implante de um marcapasso nesse órgão.
Quando é problema de próstata, recomenda-se medicação ou alguma cirurgia. No caso de incontinência urinária de esforço, que dá mais em mulheres, o tratamento é fisioterapia ou cirurgia, quando se coloca uma tela embaixo da uretra para dar sustentação e melhorar o funcionamento do músculo.
Assim, é de extrema importância que tanto mulheres como homens, que estejam sendo afetados pelo distúrbio da incontinência urinária, devem procurar um urologista, que é o médico especialista no trato urinário.
Com informações Agência Brasil