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4 tipos de calor na menopausa

A maioria das mulheres vai experimentar ondas de calor ou suor noturnos em algum momento na transição para a menopausa. Mas quando os sintomas ocorrem e quanto tempo eles duram pode variar drasticamente de uma mulher para outra.

Pesquisadores acompanharam centenas de mulheres por um período médio de 15 anos em busca de características que as predispunham a ondas de calor e suores noturnos – conhecidos coletivamente como “sintomas vasomotores”.

Eles concluíram que as mulheres se encaixam em quatro grupos distintos, uma descoberta que pode ser importante para o desenvolvimento de terapias e prevenção de problemas de saúde futuros.

Calor na menopausa

Veja os grupos:

1 – Mulheres chinesas têm uma chance consistentemente menor de ter sintomas de calor durante a transição da menopausa.
2 – Uma chance consistentemente elevada de ter ondas de calor durante a transição para a menopausa foi observada em mulheres negras e entre aquelas – de todas as etnias – com menor nível educacional, usuárias moderadas ou fortes de álcool e entre aquelas que relataram sintomas de depressão ou ansiedade.
3 – Um início precoce e desaparecimento tardio dos sintomas é mais comum entre as mulheres obesas, com sintomas de depressão ou ansiedade, que estão em pior saúde do que seus companheiros, e numa idade mais avançada na menopausa.
4 – Um início tardio dos sintomas, que diminuem gradualmente na década seguinte, é mais comum em mulheres com um índice de massa corporal baixo (relação entre peso e altura), aquelas que fumam e entre as mulheres negras.

Sintomas vasomotores

“Neste momento, não podemos desembaraçar completamente qualquer relação causal entre os sintomas vasomotores e as consequências para a saúde ou sugerir medidas preventivas para os sintomas vasomotores sem um estudo mais aprofundado,” disse a professora Rebecca Thurston, da Universidade de Pittsburgh (EUA).

“Mas as mulheres e seus médicos podem usar essas descobertas agora para ajudá-los a ter uma ideia melhor do que provavelmente vão experimentar conforme passam pela menopausa e planejar as melhores maneiras de controlar seus sintomas,” concluiu a pesquisadora.

Fonte: Diário da Saúde

Redação Saúde no Ar*

João Neto

 

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João Neto

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