Nesta quarta- feira, 19 de junho é celebrado o dia mundial doença falciforme.
A doença altera os glóbulos vermelhos do sangue e dificulta a circulação de oxigênio nos tecidos. causando dores crônicas, infecções e icterícia em bebês. Os portadores da doença posusi alta morbidade, redução da capacidade de trabalhar e baixa expectativa de vida.
Uma pesquisa realizada pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, Secretaria de Saúde do Estado e Apae, comprovou que o estado da Bahia possui o maior número de portadores da doença no país.
A Pesquisa também mostra o índice de letalidade da doença na Bahia, após a inclusão no teste do pezinho. As crianças com a forma mais grave da doença, a anemia falciforme, apresentaram quase quatro vezes mais letalidade.
Todas as crianças/adolescentes triadas no SRTN-BA no período de 2002 a 2015 com diagnóstico de DF foram investigadas quanto à ocorrência de registro de óbito no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), disponibilizado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB). No período avaliado, foram triados 3193 recém nascidos com DF, sendo 1.475 com hemoglobinopatia SC e 1.744 com anemia falciforme (SS). A taxa de letalidade (frequência de mortes atribuídas a doença) geral no período foi de 2,8%. Foram registrados 88 óbitos, dos quais 16 entre os que apresentavam hemoglobinopatia SC e 72 entre aqueles com anemia SS. Ou seja, as crianças com a forma mais grave da doença, a anemia falciforme, apresentaram quase quatro vezes mais letalidade. A cada ano, em média, ocorreram 6 óbitos, com uma tendência à redução da letalidade no período, em média de 10% ao ano (gráfico 1). Insuficiência respiratória, parada cardiorrespiratória e causas associada a infecções foram as causas mais descritas de óbito, respectivamente com 31,8%, 31,8% e 14,8% das ocorrências.
No Brasil, cerca de 60 mil pessoas vivem com a anemia Falciforme, que altera os glóbulos vermelhos do sangue e dificulta a circulação de oxigênio nos tecidos. O que causa dores crônicas, infecções e icterícia em bebês. Infelizmente, pacientes com esta doença têm alta morbidade, redução da capacidade de trabalhar e baixa expectativa de vida.