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Dezoito marcas de creatina são reprovadas em estudo da Abenutri

Muitos siuplementos alimentares afirmam conter creatina e não contém ou possui quantidade bem menor do que a informada no rótulo.

A Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) reprovou 18 marcas de creatina comercializadas no mercado, conforme o laudo deste ano, divulgado nesta quinta-feira (10) pela entidade. Na comparação com 2023, desta vez 21% das marcas reprovadas anteriormente foram aprovadas nesta edição da análise.

O laudo constatou que dez marcas, não continham nenhuma grama de creatina. E as outras continham mas com a quantidade menor do que a indicada. Uma empresa fabrica sozinha cinco das dez marcas reprovadas.

Com o critério – presença ou não de creatina no produto comercializado -, o laudo é dividido em cinco categorias: de 0% a 5%, 5,1% a 10%, 10,1% a 20%, -100% e -21% a 99%.

No primeiro caso (0% a 5%) foram 48 marcas aprovadas. Nas categorias seguintes (5,1% a 10% e 10,1% a 20%) foram 13 marcas aprovadas.

Conforme a legislação, é permitida uma variação de até 20% entre a indicação da quantidade de creatina e sua presença efetiva no produto comercializado. O estudo da associação comparou as informações constantes no rótulo dos produtos com o respectivo conteúdo das suas embalagens. No total, foram 88 produtos verificados.

Veja a relação de todas as marcas analisadas, aprovadas e reprovadas, no site da Abenutri.

A creatina é naturalmente produzida pelo corpo humano por meio de 3 aminoácidos (glicina, metionina, arginina) no fígado, rim e pâncreas  e a substância também chega em nosso organismo por meio de alimentos de origem animal, como carnes e leite. Ao usar a creatina na forma suplementar, a carência é suprida, melhorando no desempenho e força e na realização de exercício físicos.

 

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