Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, dia 07 de abril, o Ministério da Saúde lança nova campanha de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti e suas consequências no meio ambiente. O objetivo é enfatizar as ações, inspeções e combate ao mosquito. Criado em 1948 pela Assembleia Mundial da Saúde, a data pretende conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e dos vários aspectos que envolvem a área.
Este ano, o tema em destaque é o Diabetes, doença crônica que acomete milhões de pessoas em todo o mundo. Anualmente, campanhas são realizadas a respeito de um tema diretamente relacionado com a saúde, buscando informar à população sobre seus direitos acerca do assunto.
Estabelecida para coincidir com a data de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946 foi aprovado um conceito que visava ampliar a visão do mundo a respeito do que seria estar saudável, quando ficou definido que a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.
O tema escolhido para 2016 repercute um dado alarmante: em cerca de 30 anos, o número de diabéticos quadruplicou, informou a OMS em relatório divulgado nesta quarta-feira (6). Cerca de 422 milhões de adultos em todo o mundo viviam com diabetes em 2014, quatro vezes mais do que em 1980, que contabilizava 108 milhões. A organização estima que em 2030 o diabetes seja a sétima maior causa de morte.
De acordo com o documento, no mesmo período o índice do diabetes quase duplicou, de 4,7% para 8,5% da população adulta, o que reflete um aumento dos fatores de risco associados, como o excesso de peso e a obesidade, principais causas da doença.
Dados disponíveis apontam que na última década, o índice do diabetes aumentou mais nos países de médio e baixo rendimento do que em países ricos, com mais de 80% das mortes ocorridas nestas regiões.
O número de adultos diabéticos se multiplicou por quatro em 35 anos. Metade dos adultos com diabetes viviam em cinco países: China, Índia, Estados Unidos, Brasil e Indonésia. O assunto já está sendo considerado como “um tema de saúde pública global incontornável”.
A pesquisa também revelou que o diabetes se tornou mais comum entre os homens do que as mulheres e estima-se que cada quilo a mais aumente o risco da doença em 16%. O estudo indica que uma perda de peso significativa reduz a quantidade de gordura presente no fígado e no pâncreas.
De acordo com a lei 8.080 de 1990, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. A lei também enfoca que, para ter saúde, alguns fatores são determinantes, tais como a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
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Redação Saúde no Ar*
Ana Paula Nobre