04/02 – Dia Mundial de Combate ao Câncer

Novas terapias aliadas aos tratamentos mais tradicionais possibilitam um melhor combate contra a doença.

O Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, é uma iniciativa global organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Tem como objetivo aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, além de influenciar governos e indivíduos para que se mobilizem pelo controle do câncer1.

O medo do diagnóstico de câncer é comum, mas a boa notícia é que alguns cânceres, como o de mama, têm até 95% de chance de cura quando diagnosticados precocemente2. Para o tratamento, é possível recorrer a vários tipos de terapias: cirurgias, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo e imunoterapia2.

Quimioterapia é certamente um dos recursos mais lembrados pela população leiga e um dos tratamentos mais antigos disponíveis no enfrentamento do câncer. Ainda assim, ela consegue se manter atual porque, em várias situações, também pode ser combinada com terapias mais modernas. Dentre os medicamentos usados em associação com quimioterapia, podem ser citados os anticorpos monoclonais anti-CD20, que se ligam às células B malignas que expressam esse antígeno e são usados no tratamento do linfoma não Hodgkin, tipo de câncer que acomete células de defesa chamadas linfócitos, situadas nos linfonodos (ou gânglios linfáticos). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os linfomas de células B são os mais comuns, respondendo por 85% desse tipo de câncer4.

Existem uma série de exames e testes moleculares que ajudam a definir a melhor abordagem para o tratamento de cânceres. Nem todo paciente precisa de quimioterapia e, para aqueles que precisam, a dosagem não é a mesma o que pode, inclusive, causar efeitos colaterais diferentes. A quimioterapia é uma das classes terapêuticas mais antigas, mas a compreensão sobre o seu uso é individualizado e diversos parâmetros vão definir o tipo de tratamento a ser realizado.

A quimioterapia utiliza medicamentos que, através da corrente sanguínea, são levados a todas as partes do corpo para destruir as células doentes, controlar o seu crescimento, ou reduzir as chances dele se espalhar5,6. Ela geralmente é administrada via oral ou pela veia, mas podem existir outras formas de aplicação, dependendo da orientação médica4. O tratamento é administrado por uma equipe de enfermagem e pode ser feito no ambulatório ou no hospital, quando necessário. A quimioterapia não costuma causar dor, mas alguns medicamentos podem provocar desconforto como, por exemplo, ardência, coceira5.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC), para cada tipo de câncer existe um tratamento específico. São eles6:

• Cirurgia: é a modalidade de tratamento mais antiga e considerada o tratamento padrão em grande parte dos casos, principalmente quando o tumor está em estágio inicial e em condições favoráveis para sua retirada.

• Quimioterapia: a quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos que agem no combate ao câncer, com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes.

• Radioterapia: objetiva o controle local da doença e, dentre suas várias indicações, podem ser citados como exemplos, o tratamento de tumores localizados que não podem ser retirados por cirurgia (ressecados) totalmente, ou para tumores que retornam ao mesmo local após a cirurgia.

• Hormonioterapia: é um tratamento que tem como objetivo impedir a ação dos hormônios que fazem as células de alguns tipos de tumores crescerem. Ela age bloqueando ou suprimindo os efeitos do hormônio sobre o órgão alvo.

• Terapia oral: o tratamento antineoplásico oral é geralmente uma preferência dos pacientes oncológicos, pela menor necessidade de permanência nas clínicas e pela praticidade da administração. Do ponto de vista técnico-assistencial, não há necessidade de acesso venoso, nem de internação do paciente.

• Terapia-alvo: classe de terapia mais moderna, onde os medicamentos são dirigidos a um alvo molecular específico, geralmente definido através de um teste laboratorial.

• A cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia podem ser realizadas de forma isolada ou em combinação, lembrando que a melhor opção de tratamento é aquela definida em conjunto pelo médico e paciente, de acordo com o tipo de câncer e o estágio da doença.

Referências

1 Instituto Nacional de Câncer. Dia Mundial do Câncer. Acessado em 13/01/2023. Disponível em Link

2 Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). O que você precisa saber sobre câncer de mama. Rio de Janeiro: 2018. Acessado em 13/01/2023. Disponível em: Link

3 Instituto Nacional de Câncer (Inca). Câncer de Mama-Tratamento 2019. Acessado em 13/01/2023. Disponível em: Link

4 Biossimilares Brasil. Consultado em 13/01/2023. Disponível em: Link

5 Instituto Nacional de Câncer (Inca). Tratamento/quimioterapia. Acessado em 13/01/2023. Disponível em Link

6 Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Conheça os principais tipos de tratamento do câncer. Acessado em 13/01/2023. Disponível em Link

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