Com isso o Brasil, que atualmente utiliza a vacina importada, poderá se tornar autossuficiente na produção do fármaco.
Nesta segunda fase, o Butantan passará a aferir a qualidade e embalar o produto no Brasil, com rotulagem própria do Instituto, antes de distribuir as doses para a rede pública.
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A transferência de tecnologia é resultado de parceria entre o Instituto, o Ministério da Saúde e a empresa farmacêutica MSD. De acordo com o Butantan, a transferência de tecnologia é feita do fim para o início do processo produtivo. Ou seja, desde 2014 o Butantan importava os lotes da MSD e distribuía para o ministério.
Treinamento
Um passo importante na absorção da tecnologia será o treinamento dos profissionais do instituto para o processo de formulação da vacina e envasamento pelo Butantan.
Na última etapa, o Butantan realizará a produção integral do produto.
Com a parceria será possível reduzir o custo da vacina em 80%. A expectativa é produzir 10 milhões de doses por ano, suficiente para cobrir as novas gerações e vacinar pessoas de idades além do público-alvo.
Fonte: Agência Brasil
Redação Saúde no Ar*
João Neto