O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) vem fazendo uma triagem dos pacientes que procuram o setor de emergência adulto, na sala de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR). O método já alcançou um resultado de redução de mais de 40% no número de óbitos do setor. “Isso justifica a qualidade da assistência, que tem melhorado, junto com esse suporte de classificação de risco. E os profissionais, a cada dia, estão mais empenhados em prestar um melhor atendimento melhor e de qualidade para todos os que nos procuram”, explica a coordenadora de enfermagem da emergência (EME) adulto, Lorena Reis.
Ao chegar no Roberto Santos, o paciente é avaliado e direcionado seguindo um protocolo de acolhimento que classifica o nível de complexidade e risco do seu estado de saúde. O protocolo de Manchester, utilizado pelo hospital, é referência no mundo. No método, cada problema de saúde se enquadra nas cores que são estabelecidas, entre vermelho, onde o atendimento deve ser imediato; laranja, o qual o paciente deve ter uma espera de até dez minutos; e amarelo, para os que necessitam de atendimento rápido. Para as cores verde e azul, os pacientes podem ser encaminhados para outras unidades de saúde ou até mesmo aguardar entre 120 e 240 minutos para serem atendimentos, respectivamente. Referência no atendimento de média e alta complexidade, de acordo com a direção do HGRS, alguns pacientes que chegam com problemas simples à unidade não entendem quando as equipes médicas priorizam o atendimento dos casos mais complexos.
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De acordo com a médica plantonista, Maria Augusta Chagas, a seleção realizada na sala de acolhimento com classificação de risco é necessária para que se identifique o tipo e a necessidade do atendimento na unidade. “O perfil do paciente que é priorizado para ser atendimento no Hospital Roberto Santos são aqueles classificados mais graves. Patologias como hemorragia digestiva, pacientes neuroclínicos, neurocirúrgicos e nefrológicos são os principais casos que atendemos”, pontuou.
Redação Saúde no Ar
João Neto