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Plano para crianças com microcefalia

Um plano de ação em combate ao mosquito Aedes aegypti visando garantir a proteção social de crianças com microcefalia foi publicado pelos Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, nesta segunda-feira (11), no Diário Oficial da União.

Com dois eixos de base, a estratégia prevê a prevenção de doenças associadas ao vetor e a acolhida, cuidado e proteção social, com o objetivo de oferecer suporte às famílias, principalmente gestantes e bebês com a malformação.

A publicação visa a orientar estados e municípios sobre a organização e o fluxo para a busca ativa, o diagnóstico e o encaminhamento de crianças com microcefalia para tratamento e acolhimento nos serviços de saúde e de assistência social, de acordo com informações do Ministério da Saúde.

No texto consta também que os estados devem mobilizar as coordenações de saúde da criança e de vigilância para fazer a busca ativa de bebês nascidos vivos com suspeita ou confirmação de microcefalia, para encaminhá-los à estimulação precoce e confirmação diagnóstica.

Os atendimentos poderão ser feitos em serviços próprios ou contratados para a execução da estratégia, de exames de imagem e dos demais atendimentos especializados, como pediatra, neurologista, otorrinolaringologista e oftalmologista.

A realização de um planejamento regionalizado está entre as recomendações, para garantir o acesso aos serviços necessários para a conclusão diagnóstica, preferencialmente em um único estabelecimento de saúde e de uma só vez, além da emissão do laudo médico circunstanciado para todas as crianças com diagnóstico confirmado de microcefalia.

Fica estabelecido também que os estados definam quais unidades de saúde serão autorizadas a emitir o laudo médico, incluindo hospitais universitários federais e de ensino. Os estabelecimentos deverão garantir a avaliação completa da criança, do ponto de vista pediátrico, neurológico, oftalmológico e auditivo, e orientar sobre a importância da manutenção da estimulação precoce e do acompanhamento.

Redação Saúde no Ar*

(A.P.N.)

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