Empossado como ministro da saúde, Ricardo Barros, deu início às discussões sobre as prioridades de ação do seu mandato anunciadas em coletiva na sexta-feira (13), já na manhã do sábado (14), em Brasília. Entre os temas abordados no dia destacam-se as medidas voltadas à educação, como a qualificação permanente dos profissionais de saúde e a abertura de cursos de Medicina, e à tecnologia, com destaque para o aprimoramento das parcerias entre empresas públicas e privadas para produção de medicamentos e do processo de inclusão de novas tecnologias no SUS.
“O Ministério da Saúde vai buscar intensificar as parcerias com as demais pastas com o objetivo de otimizar os serviços de saúde prestados à população brasileira. Para isso, vamos aperfeiçoar os sistemas de informação do SUS de forma que seja integrado em todo o território nacional, garantir a manutenção e a ampliação da mobilização de combate ao Aedes aegypti, a qualificação continuada dos profissionais e fortalecer o Complexo Industrial da Saúde”, destaca o ministro Ricardo Barros.
A primeira agenda foi no gabinete do ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, onde o ministro da Saúde juntamente com o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi, discutiram o aperfeiçoamento dos módulos de educação continuada voltada aos profissionais de saúde, por meio das plataformas da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), abertura de novos cursos de Medicina no Brasil, além das demais parcerias entre os dois ministérios.
As prioridades de ação do ministro da Saúde:
1 – Melhorar a gestão e o financiamento da saúde, aproveitando sua experiência como gestor municipal, relator do orçamento e autor de resoluções para a tramitação orçamentária;
2 – Aperfeiçoar os sistemas de informação do SUS (Sistema Único de Saúde) de forma que seja integrado em todo o território nacional, permita oferecer subsídios para a correta aplicação dos recursos públicos e forneça informações adequadas para o planejamento e para as prioridades do setor;
3 – Priorizar a interlocução com os médicos, com as entidades representativas dos profissionais de saúde, com os servidores, com academia e com áreas relacionadas. Nesse aspecto, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) serão fundamentais nesse processo;
4 – Garantir a manutenção e a ampliação da mobilização de combate ao Aedes aegypti e suas doenças relacionadas, assim como demais emergências e agravos de saúde pública;
5 – Reforçar os compromissos assumidos com as entidades olímpicas, com o estado do Rio de Janeiro e com a capital fluminense, responsáveis pela execução das Olimpíadas 2016. São ações de vigilância em saúde, assistência à população, atenção aos visitantes e preparo para as diversas situações relacionadas à saúde;
6 – Fortalecer a participação dos brasileiros no programa Mais Médicos;
7 – Superar as barreiras para implementar de imediato o funcionamento das UPAS (Unidades de Pronto Atendimento), das UBS (Unidades Básicas de Saúde), das ambulâncias e de equipamentos comprados e não instalados;
8 – Fortalecer o Complexo Industrial da Saúde, compatibilizando a atuação das agências reguladoras, ANS e ANVISA, para garantir a agilidade, a segurança à população e a proteção ao consumidor.
9 – Ampliar e atualizar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas;
10 – Oferecer qualificação permanente aos mais de 4 milhões profissionais de saúde que colaboram com as ações do SUS;
11 – Fortalecer as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças.
Fonte: Mnistério da Saúde
Redação Saúde no Ar*
João Neto