O Dia Mundial da luta contra a aids é comemorado nesta terça-feira, dia primeiro de dezembro. Este dia visa alertar as populações para a necessidade de prevenção e de precaução contra o vírus da aids, que ataca o sistema sanguíneo e o sistema imunológico do doente. A data tem ainda o objetivo de lembrar todas as vítimas que faleceram ou que estão infectadas com a doença. Por este motivo, o Saúde no Ar, vai entrevistar o infectologista do Hospital Couto Maia, Antonio Bandeira, para que ele faça um diagnóstico de como anda a doença na Bahia.
De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para HIV e Aids (Unaids), o Brasil tem caminhado na contramão global, já que a taxa de novas infecções no país cresceu 11%, enquanto que a média global teve queda de 13% nos últimos três anos.
Cerca de 1,6 milhões de pessoas vivem com Aids na América Latina. A cada hora ocorrem 10 novas infecções por HIV e a maior parte desses casos (75%) se concentra em apenas 5 países: Argentina, Brasil, Colômbia, México e Venezuela. O Brasil é o país que responde pela grande maioria dos casos: 47% das pessoas que vivem com HIV na América Latina estão aqui.
Segundo os dados, a maioria dos pacientes são homens (cerca de 60%), incluindo tanto heterossexuais, quanto homossexuais. No entanto, de acordo com o relatório, a população mais vulnerável à infecção por HIV é a de: homens que fazem sexo com outros homens, mulheres transgêneros, homens gays, homens e mulheres profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis.
O Saúde no Ar, apresentado por Patrícia Tosta, começa às 10 horas e é transmitido pela Rádio Excelsior (AM840) e pela nossa rádio web. Perguntas poderão ser feitas pelo telefone 3114.3307 ou pelo WhatsApp 8247.9246.
Redação Saúde no Ar
(A.V)
