Pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp-SP) desenvolveram um colírio que pode evitar o desenvolvimento da cegueira em pessoas com o diabetes. A doença retinopatia diabética, atualmente, só tem tratamentos invasivos, com o uso de laser, injeções e cirurgias.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 422 milhões de diabéticos sofram com essa doença no mundo. Já no Brasil são cerca de 16 mil milhões.
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O novo medicamento ainda está em fase de estudos com ratos de laboratório e precisa ser testado em seres humanos. Mas, para isso, é preciso que alguma indústria farmacêutica se interesse pelo produto, adquirindo a patente, e banque as pesquisas.
Depois dessas fases ainda há testes em grupo maiores, com milhares de pessoas, e por um período maior de tempo. Com investimento nesses testes, o medicamento poderia ser habilitado para ser colocado no mercado em cerca de cinco anos.
Além da retinopatia, há a possibilidade do colírio poder ser usado para o tratamento de outros distúrbios oculares, como o glaucoma. Mas isso ainda depende de novos testes e adaptações para os diferentes tratamentos.
Redação Saúde no Ar
João Neto