O número de pessoas identificadas com caxumba na cidade de Salvador, entre janeiro e agosto deste ano, é cinco vezes maior que o total de casos registrados no mesmo intervalo de tempo em 2015. As informações foram divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O órgão informou que, ao todo, foram diagnosticadas com a doença 277 pessoas na capital. Felizmente, em nenhuma das ocorrências um paciente apresentou complicações. No ano passado, foram registradas apenas 53 diagnósticos de caxumba.
O sintoma mais comum da doença é o inchaço e dor nas laterais do pescoço, abaixo do maxilar. Isso ocorre porque o vírus da caxumba causa inflamação nas glândulas salivares, que ficam no local. A caxumba pode ser transmitida pelo ar e pelo contato com secreções respiratórias de pessoas contaminadas.
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Não existe remédio que trate especificamente a doença. O tratamento acontece por meio do alivio dos sintomas de dor e mal estar do paciente e repouso para que o organismo combata sozinho o vírus. É aconselhável que sejam evitados alimentos que necessitem muita mastigação e, para as dores, compressas mornas no local.
A caxumba pode ser evitada através da vacina tríplice viral, que protege também contra rubéola e sarampo. A vacina deve ser tomada a partir do primeiro ano de vida dos bebês e é administrada em duas doses em um intervalo de um mês entre elas. A vacina está disponível através do Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente para pessoas de até 49 anos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, todos os 117 postos básicos de saúde da rede municipal estão abastecidas com a tríplice viral. Para ter acesso a vacina, é preciso ir ao posto com um documento de identificação e o cartão de vacinação. Aqueles que já se vacinaram não precisam se imunizar novamente, assim como aqueles já tiveram caxumba.
Fonte: SMS
Redação Saúde no Ar*
João Neto