Duzentos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), entre médicos e enfermeiros da atenção básica de Salvador, são capacitados para detecção precoce do câncer de mama. A ação é uma parceria entre a Secretária Municipal da Saúde e a ONG Susan Komen e tem por objetivo a capacitação de profissionais da saúde publica para efetivar o rastreamento do câncer de mama ainda no início.
O curso tem duração de 20 horas e prepara os profissionais tanto para realização de ações na promoção de saúde das mamas como para aumentar o conhecimento da própria rede publica, principalmente para realização de exames clínicos, que é o processo inicial do rastreamento desse tipo de câncer.
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O profissional passa pela capacitação teórica tendo aulas sobre a rede, o rastreamento do câncer de mama na atenção primária e a metodologia do cuidado com os seios proposta pela ONG, bem como a formação técnica do exame clínico. Depois segue para a parte prática.
Novos casos – “Uma pesquisa evidenciou um aumento significativo no índice de novos casos de câncer de mama em Salvador. Então, a preocupação em oferecer tratamento adequado cresceu ainda mais porque os índices da cidade foram maiores do que a nível nacional. O momento é importante para a qualificação dos profissionais e o melhor atendimento dos usuários do SUS na detecção do câncer de mama”, disse a gerente do curso, Maísa Porto.
A ONG Susan Komen é uma organização internacional com sede localizada na cidade de Dallas, nos Estados Unidos. Os alunos receberão a certificação da Faculdade Baiana de Medicina. A primeira turma foi capacitada em 28 e 29 de junho, a segunda em 5 e 6 de julho, a terceira, 12 e 13 de julho, a quarta, 19 e 20 de julho e a quinta e última turma finaliza a atividade nos dias 26 e 27 de julho.
“O curso é importante para que nós possamos esclarecer dúvidas, como faixa etária dos pacientes, realização da mamografia e dos exames complementares, por exemplo, além de descobrir o que é competência do médico. Isso está sendo esclarecido aqui para que possamos oferecer um serviço melhor para a população”, ressalta a médica Tâmara Libório, uma das participantes.
Fonte: AGECOM
Redação Saúde no Ar*
João Neto
