No período de 19 a 30 de setembro acontece na Bahia a Campanha de Multivacinação. De acordo com Ramon Saavedra, coordenador do Programa Estadual de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica/Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a campanha, que terá o sábado (24) como O Dia de Mobilização Nacional, tem entre os objetivos resgatar as crianças e adolescentes não vacinados ou complementar os esquemas de vacinação, manter eliminadas ou erradicadas as doenças imunopreveníveis e, principalmente, melhorar as coberturas vacinais.
A multivacinação é uma estratégia que o Ministério da Saúde vem adotando com a finalidade de atualizar o esquema vacinal da população menor de cinco anos, incorporando em 2016, as crianças de nove anos e adolescentes de 10 anos e menores de 15 anos (14 anos 11 meses e 29 dias). “A estratégia é realizar em curto espaço de tempo (duas semanas) as ações necessárias para oferecer à população alvo as vacinas de rotina, a fim de melhorar a cobertura vacinal e otimizar a logística dos serviços de saúde”, explica Saavedra.
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Como nos anos anteriores, as vacinas serão administradas de forma seletiva para possibilitar a atualização da Caderneta de Vacinação. Esta ação envolve as três esferas gestoras do SUS, contando com recursos da União e das secretarias estaduais e municipais de Saúde. “Serão oferecidas 14 tipos de vacinas para as crianças e cinco para os adolescentes. É fundamental que todos compareçam a um dos 3.345 postos de vacinação no Estado para que possam tomar as vacinas que faltam e, desta forma, ficar protegidos das doenças imunopreveníveis”, esclarece o coordenador.
Ao comparecer a um dos postos de vacinação, os profissionais de saúde irão avaliar se há alguma vacina que ainda não foi administrada, ou se há doses em atraso, para complementar o esquema. “Por isso é importante levar a Caderneta de Vacinação. A vacinação será de forma seletiva para a população alvo e, desta forma, não há uma meta pré-estabelecida a ser alcançada, no entanto será avaliado o número de doses aplicadas”, finaliza Ramon Saavedra.
Redação Saúde no Ar*
João Neto